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CBF debate redução de número de times rebaixados no Brasileirão

O Conselho Técnico da entidade analisou mudar o número de times rebaixados de quatro para três

Reunião aconteceu na última terça-feira (11).
Reunião aconteceu na última terça-feira (11). -

Publicado Por João Iansen

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O Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reuniu nessa terça-feira (11) e analisou mudar o número de times rebaixados no Campeonato Brasileiro de quatro para três. A ideia ainda será debatida mais a fundo e só seria implementada a partir de 2027.⁣

ENTENDA - O Conselho Técnico serviu como embrião de duas possíveis mudanças que vão gerar debates nos próximos meses: a mudança na regra do rebaixamento e de estrangeiros permitidos por partida no futebol brasileiro. O Conselho Nacional de Clubes, empoderado para ser além de uma comissão consultiva, vai ter a missão de levantar e pesar os argumentos prós e contras para os próximos meses.

Mas já há um entendimento: assim como no caso dos gramados — em que se vai decidir sobre possível veto aos sintéticos mais adiante —, qualquer decisão só entrará em vigor a partir de 2027. No caso do número de estrangeiros, que aumentou de cinco até nove nos últimos anos, a ideia é respeitar os contratos de jogadores em vigor. São mais de 130 atletas de nacionalidade estrangeira na Série A.

Recentemente, até o técnico da seleção brasileira masculina, Dorival Júnior, defendeu a redução na permissão de estrangeiros no futebol brasileiro e justificou com olhar para o aproveitamento de jovens formados em clubes. A proposta a ser levada para debate prevê a redução de nove para seis estrangeiros. Mas existe a possibilidade de fazer redução gradativa para facilitar o planejamento dos clubes. Lembrando que a proibição é entre os relacionados para jogos, com permissão liberada para cada elenco ter a quantidade de estrangeiros que desejar.

Outra redução, mais polêmica, é do número de rebaixados. A fórmula de pontos corridos do Brasileirão da Série A vem desde 2003 e se ajustou em três temporadas até chegar em 2006 ao modelo atual. Ou seja, com 20 clubes, dos quais quatro caem à Série B, e quatro sobem para a A.

Já houve alguns manifestos no futebol brasileiro pela revisão do número de rebaixados — o argumento mais usado é da desproporcionalidade do descenso, rebaixando 20% do campeonato (4 de 20). O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, citou, em entrevista, os casos de Fluminense e Atlético-MG, que estavam na Libertadores e lutaram contra a queda, mais como "problema de calendário do que de gestão administrativa".

Com informações: GE.

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